“Os signos não combinam”, “perdi seu telefone” e “não estou pronto para um relacionamento agora” são apenas algumas das desculpas usadas por quem não quer assumir um relacionamento sério e gosta de deixar o outro em para um futuro encontro casual.
Dói saber que o outro perdeu o interesse. Dói deitar na cama sozinho. Dói planejar as férias sem uma companhia. Dói muito! Mas o lado bom disso é que, depois de toda dor, a aprendizagem prevalece e conseguimos ver além das feridas.
As pessoas precisam entender que o amor não é um fenômeno mágico que acontece conosco de uma hora para a outra e sem nenhum fundamento lógico.
As boas relações envolvem três estágios: o erótico, o sentimental e o racional. O erótico é o primeiro porque envolve “química”, atração e desejo. É o responsável por manter o relacionamento intenso e vivo.
Já o estágio sentimental envolve carinho, respeito e reciprocidade. É aquele que aguenta o tranco da rotina, o mau humor de segunda-feira e os problemas do cotidiano. Por fim, temos o estágio racional que representa o equilíbrio, a inteligência e o autocontrole emocional (perceba que nenhum deles substitui a importância do outro e, por isso mesmo, devem ser mantidos em equilíbrio e constância).
Entende agora porque, quando um relacionamento acaba, nós nos sentimos culpados, tristes e desmotivados? O término envolve abalo na autoestima, visto que a química acabou; tristeza porque o sentimento não foi suficiente para levar o relacionamento adiante e desequilíbrio porque o racional ficou abalado com os sentimentos em desordem.
Então, por hoje, apenas encare os términos como naturalidade.