Amor novo, pede sentimentos revigorados, com lições aprendidas e sem passado exposto.
A gente sabe que ele está ali, que nos acompanha, bate à nossa porta, vez em quando ou quase sempre. O passado é a nossa história e através dele cocriamos o nosso futuro.
Entretanto, em muitas ocasiões ele deve ser entendido como algo que já passou. Definitivamente!
Quando uma nova pessoa surge, ou ressurge, e começa a ter uma importância relevante em nossas vidas, lá vem ele, o bendito passado já fazendo comparações, equiparando.
E lá vamos nós fazer julgamentos, medindo a intensidade dos sentimentos, relembrando o que não deu certo e, o pior, comentando com quem acabou de chegar e gostaria de ficar.
Nas conversas entram as manias do ex, as neuroses da ex, os desencontros, as diferenças, as dificuldades. Isto é papo para se ter com amigos, com a família, com o terapeuta.
Amor novo, pede sentimentos revigorados, com lições aprendidas e sem passado exposto.
Brigas, pazes, viagens, os “peguetes” com quem você esbarra numa balada, a colega da academia com quem você teve um lance, já era.
Existem casais que competem para deixar claro quem mais se aventurou, sofreu, deu um fora ou não deu certo com outros amores, e isto só agrada a quem conta. Quem houve, com certeza, sente desconforto.
O passado nunca foi nem deve ser livro aberto. Ele fica na prateleira, fechado, com algumas páginas arrancadas, lidas e relidas, para não se repetirem, mas ele fica lá, no seu lugar.
O Universo trazendo algo novo e a pessoa ainda alimentando o que já não é, não serve, não vale nem mais falar sobre. Aí não dá!
Apague as mensagens do celular, doe as roupas e objetos que ganhou, guarde até se desfazer das cartas, fotos, mimos. Corte a energia, mesmo que tenha sido bom enquanto durou. Se fosse tão bom assim, vocês ainda estariam juntos, não?
O novo quer tudo novo. O outro busca uma história melhor com você. Sem repetições. Fale dos bons momentos de sua vida, sem ex no enredo, ok? Vista-se com o melhor sorriso, não poupe os risos.