70% dizem estar totalmente decididos sobre voto para " PRESIDENTE ", VEJA AS PESQUISAS,
25/06/2022

Percentual de convictos é ainda maior entre os que declaram apoio a Lula (79%) e Bolsonaro (78%)

O quadro de estabilidade explicitado pela  pode ser explicado também pelo percentual expressivo, de 70%, dos eleitores que afirmam já estarem totalmente decididos sobre seu voto na eleição presidencial. A parcela dos que ainda podem mudar a escolha é minoritária.

O índice de convictos sobre a escolha que fizeram é o maior numericamente entre os levantamentos mais recentes do instituto.

Essa fatia era de 67% em março e de 69% em maio.

A nova rodada da pesquisa mostrou também que o presidenciável  (PDT) segue sendo aquele com maior chance de receber o voto do eleitor na hipótese de ele mudar de ideia em relação à sua atual decisão.

Os protagonistas da disputa, o ex-presidente  (PT) e o presidente  (PL), mantiveram no levantamento mais recente a fidelidade de importantes parcelas de seus respectivos eleitorados. É o inverso do que ocorre com Ciro, que tem simpatizantes mais voláteis.

Entre os eleitores do petista (que ostenta 47% das intenções de voto), 79% declaram que estão totalmente decididos a votar nele, enquanto 21% ainda admitem mudar de opção.

No caso dos apoiadores do atual mandatário (segundo colocado na corrida, com 28%), a taxa dos inteiramente convencidos é de 78%, com um percentual de 21% que admitem alterar sua posição. Os valores são arredondados pelo Datafolha e eventualmente a soma pode não chegar a 100%.

Já Ciro enfrenta um cenário adverso: a maior parte do eleitorado do pedetista (66%) responde que ainda pode mudar de voto, enquanto 33% afirmam que já estão totalmente decididos a ficar com ele.

Já a afirmação de que o voto ainda pode mudar é numericamente superior à média geral em grupos como moradores do Sudeste (34%), jovens de 16 a 24 anos (dentro do qual 39% admitem repensar), estudantes (43%) e quem avalia o governo Bolsonaro como regular (48%).

Depois de Ciro e seus 22%, Lula (18%) é quem teria mais chance de receber o voto dos eleitores ainda reflexivos. Bolsonaro aparece na sequência, com 14%. E 9% votariam em branco, nulo ou ninguém.

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