A trágica morte de Emanuel Pitanga, um bebê com apenas 2 meses de idade, abalou profundamente a cidade de Salvador, na Bahia. Aconteceu na última segunda-feira, em um cenário que ainda assombra a família e a comunidade em geral. Os eventos que culminaram na perda prematura de Emanuel ocorreram após uma série de procedimentos médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Marback.

Emanuel, um bebê que estava lutando contra uma gripe nos últimos dias, havia passado o feriado de Nossa Senhora de Aparecida na casa de parentes em Irará, uma cidade distante cerca de 135 km da capital baiana.

Os pais do bebê preocupados com a piora da saúde do filho procuraram ajuda médica local, onde receberam uma recomendação de hospitalização imediata.

Em busca de tratamento adequado, a família decidiu retornar a Salvador, onde residiam, com Emanuel a bordo. Na noite de domingo, 15 de outubro, eles se dirigiram à UPA do Marback, em busca de ajuda e respostas para a condição de saúde do bebê.

Assim que chegou à unidade de saúde, uma triagem inicial foi realizada e a equipe médica optou por realizar uma lavagem nasal em Emanuel para aliviar a população, uma medida comum em casos semelhantes.

No entanto, segundo os relatos da família, a situação rapidamente se transformou em um pesadelo, quando Emanuel sofreu duas paradas cardíacas durante o procedimento. Vanderson Pitanga, o pai do bebê, afirmou que a técnica de enfermagem insistiu que o bebê engolisse o líquido, apesar das preocupações manifestadas por sua esposa, Juliana Pitanga, que argumentou que a orientação deveria ser diferente.

A situação se deteriorou ainda mais quando Emanuel começou a se engasgar e a peça fluía de sua boca.

Uma outra técnica sugeriu colocar-lo de bruços, acreditando que isso poderia resolver o problema, mas, infelizmente, essa ação resultou em mais dificuldades respiratórias para o bebê. Mais tarde, outra técnica de enfermagem teria colocado Emanuel deitado, o que infelizmente desencadeou outro episódio de engasgamento.

Os pais de Emanuel, Juliana e Vanderson Pitanga, estão profundamente abalados pela perda de seu filho, e a comunidade em Salvador está igualmente chocada com a sequência de eventos que causaram essa tragédia.

As autoridades de saúde e os órgãos competentes estão conduzindo investigações para esclarecer os detalhes da situação e determinar possíveis falhas no atendimento médico que possam ter contribuído para a morte de Emanuel.

A morte de uma criança tão jovem é sempre uma tragédia inimaginável, e a dor que a família Pitanga está enfrentando é indescritível. Esta ocorrência terrível serve como um lembrete da importância de uma atenção médica cuidadosa e diligente, especialmente quando se trata de bebês e crianças pequenas.

A comunidade de Salvador compartilha a tristeza da família e espera que as investigações em andamento possam lançar luz sobre os acontecimentos que levaram a essa perda devastadora.

Nossos corações estão com a família Pitanga neste momento de luto e dor, e esperamos que encontrem forças para superar essa terrível perda. Que a memória de Emanuel seja lembrada com carinho e amor por aqueles que o conheceram, mesmo que tenha sido por um curto período, e que esta tragédia inspire mudanças que evitem que outras famílias enfrentem situações semelhantes no futuro.