A dor na axila pode acontecer devido à presença de uma íngua na axila, que é o inchaço dos gânglios linfáticos presentes nessa região, ser indicativo de hidroadenite supurativa ou ser resultado de um esforço muscular, em que pode ter havido lesão nos músculos da região peitoral, por exemplo.
No entanto, quando a dor na axila irradia para o braço ou é acompanhada por outros sintomas como febre, mal-estar geral, cansaço excessivo, dor no seio ou saída de líquido pelo mamilo, pode ser sinal de linfoma ou câncer de mama, por exemplo.
Assim, caso a dor na axila não passe e na presença de outros sintomas, é importante que o médico seja consultado para que possa ser feita a investigação da causa e, assim, ser iniciado o tratamento mais adequado.
As ínguas consistem no inchaço dos gânglios linfáticos, o que geralmente acontece devido a uma infecção ou inflamação da região em que surge, porque os gânglios linfáticos fazem parte do sistema imune, ajudando no combate às infecções porque atacam e destroem os germes que são transportados pelo líquido linfático.
A presença de ínguas na virilha, pescoço ou axila também é chamada de adenopatia ou linfonodopatia, que, na maioria das vezes representa uma inflamação leve e passageira, mas que, também, pode ser causada por doenças mais graves, como o câncer ou doenças autoimunes, quando persiste por mais de 1 mês ou cresce mais de 2 cm.
O que fazer: geralmente não é necessário tratamento, sendo suficiente repouso e hidratação. No entanto, é importante identificar e eliminar o que a está causando a inflamação e a infecção, porque pode ser necessário tomar antibiótico.
Além disso, pode ser necessário tomar remédios analgésicos ou anti-inflamatórios, orientados pelo médico, para aliviar a dor ou sensibilidade no local.
O esforço excessivo ou lesão nos músculos do peito e dos braços pode provocar dor na axila . Estes podem ser provocados por praticar desportos como tênis, musculação, voleibol ou basebol, por exemplo.
O que fazer: para atenuar a dor, o que pode ajudar é a colocação de gelo no local afetado, cerca de três vezes ao dia, compressão do músculo e repouso.
Além disso, podem também ser tomados medicamentos analgésicos como o paracetamol ou a dipirona e anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, por exemplo, para atenuar a dor e a inflamação.
O câncer de mama é um dos principais tipos de câncer que afetam a mulher, e apesar de nas fases iniciais o câncer de mama não causar sintomas, o principal sinal que pode indicar a presença do tumor é a palpação de um nódulo endurecido.
Além disso, podem manifestar-se sintomas como inchaço e dor nas ínguas das axilas que pode irradiar para o braço, dor, vermelhidão ou saída secreção pelos mamilos, seios doloridos, por exemplo.
O que fazer: o câncer de mama pode ter cura, dependendo do tipo e do estágio em que se encontra, por isso, é muito importante a prevenção, através da realização do auto-exame e da mamografia.
O linfoma é um tipo de câncer que afeta os linfócitos e que se desenvolve geralmente nas ínguas que se encontram na axila, virilha, pescoço, estômago, intestino e pele, levando à formação de caroços que podem causar sintomas como dor, febre, mal-estar e cansaço.
O que fazer: o tratamento depende do tipo de linfoma, do estádio em que se encontra, da região afetada e do estado geral do doente, podendo incluir quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula, sendo que o linfoma Hodgkin tem mais chances de cura do que o linfoma Não-Hodgkin, sendo obtidos melhores resultados quando a doença é descoberta e tratada precocemente.
Consiste presença de caroços inflamados na axila ou virilha causados por uma inflamação nas glândulas sudoríparas, que são as glândulas que produzem suor.
Esta doença leva à formação de várias pequenas feridas principalmente em regiões do corpo que produzem muito suor, como axilas, virilha, ânus e nádegas.
Os sintomas associados a este problema são coceira, ardência e excesso de suor e as regiões da pele afetadas ficam inchadas, duras doloridas e avermelhadas. Além, disso, estes nódulos podem estourar, liberando pus antes da pele cicatrizar.
O que fazer: a hidrosadenite não tem cura, mas o tratamento pode controlar os sintomas e consiste no uso de cremes com antibióticos e injeções de corticoides no local afetado.
Também podem ser prescritos remédios que controlam a produção de hormônios, principalmente nas mulheres e em casos mais graves pode ser necessário recorrer a uma cirurgia para remover a região da pele com glândulas defeituosas e substituí-las por enxertos de pele saudável