“Assinar o divórcio foi um dos dias mais felizes da nossa vida.” Recém-separadas comemoram nova fase
11/11/2021

Essas três mulheres relataram a experiência de superar um divórcio e acreditar mais na própria felicidade. Confira!

O matrimônio é uma das vivências mais importantes tanto para um homem quanto para uma mulher. A decisão de fazer parte da verdade do outro, morar junto, ter uma rotina é algo que precisa ser muito bem pensado e esclarecido.

São duas vidas em jogo, cada uma com seus erros e acertos. Muitas mulheres acabam ficando em relacionamentos fadados ao fracasso por medo de sair e não conseguir algo melhor, por insegurança e dependência emocional ou financeira.

Hoje em dia, essa ideia está mudando, muitas pessoas fazem questão de escolher a própria felicidade, mesmo que custe o casamento.

De acordo com o Universa UOL, três mulheres decidiram compartilhar sua visão e experiência de um divórcio. O processo não é igual para todas, mas elas possuem algo em comum: a sensação de liberdade e a felicidade de se priorizar.

Bruna Bassi contou que começou a namorar bem cedo, aos 14 anos.

Por causa da pouca idade, estava encantada, nutrindo aquele sonho de ficar junto para sempre. Casou-se aos 17 anos, e passaram 10 anos juntos.

Ela diz que, por ser muito jovem, passou por situações desnecessárias, sendo tratada com falta de respeito e superando traições. Quando se deu conta de que aquilo não era benéfico, tomou a decisão e se separou. O dia em que assinou os papéis foi um dos mais felizes de sua vida.

Bruna conta que se libertou. Na época, gravou o vídeo como o encerramento de um ciclo e o início de outro.

Sempre diz para as mulheres que a companhia certa é a que impulsiona. Se não for assim, melhor partir para outra.

Samara Nunes foi outra mulher ouvida na entrevista. Casou-se aos 21 anos e permaneceu na relação por quatro. Ao perceber que seus sonhos estavam sendo deixados de lado, passou a se sentir cada vez mais insegura.

Perdoou traições, mas não conseguia enxergar o casamento como bom.

As fases ruins tornaram-se marcantes e o final foi conturbado demais. A decisão partiu dela, mas não foi menos dolorida por isso.

O dia em que assinou os papéis foi o fim de um ciclo de sofrimento e dor, e mesmo amando o ex-marido, ela decidiu escolher o amor-próprio. Quando tomou coragem para contar o que lhe aconteceu, viu que outras mulheres se interessavam pela história.

Decidiu gravar um vídeo com a certidão de divórcio e não imaginou que repercutiria tanto. A maior parte das mulheres a incentivou a falar sobre o assunto e passou a ouvir desabafos de muitas que estavam insatisfeitas com o casamento.

Samara acredita que, de alguma forma, quando uma mulher fala, outras que estão passando pela situação se enxergam e podem ver que há luz no fim do túnel.

Já Eduarda Almeida relatou que se casou por impulso, e o divórcio significou um recomeço. Ela conheceu o ex-marido indo visitar um parente que estava preso. Na verdade, segundo suas informações, ela já tinha conversado com ele algumas vezes, em outras ocasiões.

Sabia que era uma boa pessoa, que tinha perdido o irmão de forma violenta, cometeu um crime e estava pagando por ele. Aproximou-se dele e iniciaram um relacionamento. Para que pudesse visitá-lo, tinham de se casar no papel.

Foi de forma muito rápida, na emoção, assim que completou a maioridade. Assim que ele pôde sair, construíram uma vida juntos e, aos 20 anos, ela se tornou mãe. Aplicaram o dinheiro em uma empresa que começou a fazer sucesso.

Eduarda conta que ficava em casa cuidando do filho e só depois de um tempo descobriu as traições do marido. Culpava-se e se perguntava o que estava fazendo de errado. Com auxílio de um terapeuta, percebeu que vivia em função do marido e que isso era extremamente prejudicial.

Optou pelo divórcio e, quando a papelada da separação saiu, gravou um vídeo comemorando sua liberdade. Ela relata que ninguém se casa para se separar, mas não é justo viver em sofrimento por tomar a dor do outro. Agora que está mais madura, ela conclui que teve a chance de começar do zero e encontrar novos caminhos.

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