Hemangioma no fígado (hepático): o que é, sintomas e como tratar
06/06/2021

Possíveis sintomas

Os sintomas do hemangioma podem incluir:

Dor ou desconforto no lado direito do abdômen;Náuseas e vômitos;Distensão abdominal;Sensação de saciedade após comer pouca comida;Perda de apetite.

Estes sintomas são raros e, normalmente, surgem apenas quando o hemangioma tem um tamanho superior a 5 cm, sendo recomendado consultar um hepatologista para fazer uma avaliação adequada.

Os exames e a análise do hepatologista irão observar a necessidade de realizar o tratamento ou apenas observar, além de diferenciar que o nódulo não se trata de um câncer no fígado.

Confira quais são os sinais que indicam câncer no fígado. 

Como confirmar

O hemangioma do fígado é detectado através de exames de imagem do abdômen, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Esses exames também são úteis para diferenciar o hemangioma de outros tipos de lesões hepáticas, como tumores malignos ou o cisto do fígado, que é um acúmulo de líquido neste órgão.

Como é feito o tratamento

O tratamento para hemangioma no fígado deve ser orientado por um hepatologista, mas normalmente só é feito quando o paciente apresenta sintomas como dor abdominal ou vômitos constantes, quando há dúvidas de que o hemangioma possa ser um tumor maligno ou quando há risco de rompimento dos vasos com sangramento.

Normalmente, o tratamento mais utilizado para o hemangioma no fígado é a cirurgia para retirada do nódulo ou da parte afetada do fígado, porém, nos casos mais graves, também pode ser necessária radioterapia ou transplante hepático.

Quando o paciente não precisa de tratamento para hemangioma no fígado, é recomendado fazer a vigilância do problema, pelo menos, 1 vez ano no hepatologista.

Dieta para hemangioma hepático

Não existe um tipo de dieta específico para o hemangioma hepático, no entanto, pode-se ter alguns cuidados com a alimentação para manter a saúde do fígado, como:

Evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, açúcar e sal;Incluir 3 a 5 porções de frutas e vegetais na alimentação diária;Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como os cereais integrais;Preferir as carnes magras, como frango, peixe ou peru;Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;Aumentar o consumo de água, entre 2 a 2,5 litros por dia.

O ideal sempre é consultar um nutricionista para adaptar a dieta as necessidades individuais, especialmente se existir outra doença associada.

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