Ninguém deseja viver em um relacionamento infeliz, tumultuado e recheado de brigas. Você pode mais do que isso!
Tenho certeza de que você conhece, ou até mesmo já passou por essa experiência, de ter um parceiro(a) que não lhe retribui o mesmo afeto, não dedica o mesmo tempo de atenção ou nem sequer compactua com os seus gostos e preferências, ditando o ritmo e as escolhas da rotina do casal.
Mas o medo da separação, da angústia de não mais conseguir encontrar uma pessoa para uma nova vida amorosa faz esse relacionamento conturbado ser arrastado, levado adiante, com sofrimento e total falta de amor que qualquer matrimônio exige, estando bem longe da sonhada felicidade plena.
O diálogo dos parceiros é fundamental para entender em que pé está o relacionamento e também para compreender se ainda há vontade (de ambos) em continuar juntos e unidos como um verdadeiro casal.
Nessas conversas, os dois devem perguntar se ainda existe a possibilidade de um futuro melhor para ambos, se estão se sentindo bem um ao lado do outro e, especialmente, se gozam de um sentimento autêntico, da parceria e se desfrutam de suas respectivas companhias.
Ao mesmo tempo, em sua reflexão solitária, você deve perguntar para si se esse relacionamento ainda está vivo pelo amor verdadeiro que sente pelo(a) parceiro(a) ou se é porque tem medo de não ser amada(o) por outra pessoa.
Também há aqueles relacionamentos que vão sobrevivendo por conta de problemas financeiros. O medo de não ter para onde ir ou de não conseguir se manter sozinha(o) transforma a rotina do casal em algo extremamente perigoso para sua saúde emocional. É preciso entender e aceitar que você é capaz de recomeçar.
A verdade é que não devemos temer a separação.
A vida é um ciclo, com início, meio e fim, alguns mais duradouros, longínquos, outros nem tanto. Mais importante do que o tempo da união é a intensidade com que a relação foi vivida.
As boas memórias jamais serão apagadas, afinal, é isso que fica, e é muito mais importante do que os bens materiais adquiridos em conjunto.
O sofrimento com o fim da relação existe, é real, mas também não será eterno. O tempo é um médico que cura todas as feridas.
Existem dicas que são sempre recomendadas por profissionais da psicologia para quem tem dificuldades de lidar com a separação.
Entre essas dicas se destaca a mudança no visual, que marca um novo ciclo e dá mais força para o recomeço.
Também é recomendado manter-se ocupado ou conhecer pessoas e criar novos laços de amizade, que vão lhe proporcionar novas aventuras, descobertas e emoções.
Afastar-se das redes sociais também é um conselho prático e essencial, já que não saber o que está acontecendo com o(a) ex-parceiro(a) ajuda a superar o término, evita pensamentos negativos e foca as suas forças em você.
Sempre que possível, procure alguém para desabafar, um amigo que escute e com quem possa dividir a sensação do término do relacionamento.
Mas o primeiro passo é você reconhecer que não vale mais a pena manter-se num relacionamento que não lhe agrada, que não lhe provoca sorrisos e não o(a) preenche como tanto desejou.
É necessário aceitar que aquela parceria amorosa chegou ao fim e, ao mesmo tempo, encontrar o ânimo e a empolgação para começar uma nova fase, seja ao lado de alguém ou sozinha(o), mas que esteja sempre e verdadeiramente feliz.
O que você não pode mais fazer é aceitar continuar na infelicidade. A separação não é o fim da linha, pelo contrário, é o primeiro passo para o recomeço.