A mulher afirmou que foi a melhor escolha de sua vida e agora se sente plenamente feliz, mesmo que muitos torçam a cara quando escutam sobre poliamor.
Jennifer Vaughn decidiu contar sua experiência de vida para mostrar aos outros o quanto o amor verdadeiro e incondicional é aquele que supera todas as barreiras. Ao Love What Matters, ela relatou como seu casamento mudou drasticamente para melhor depois de 10 anos.
A partir do momento em que deixou de colocar limite nesse sentimento, contou a mulher, ela permitiu vivê-lo de maneira mais expansiva.
Atualmente está tão alegre e leve, mas sabe que não é uma vida convencional.
Jennifer disse que a ideia partiu do marido, mas antes de ele propor uma união de três pessoas, ela conheceu uma mulher que mudou sua forma de pensar. Contou que, na juventude, teve alguns encontros com mulheres, mas nenhum chegou a ser um relacionamento.
Por também gostar de homens, achou que era apenas diversão de adolescente e não quis levar a diante.
Por ter conhecido seu marido e estar completamente apaixonada por ele, não imaginou que esses desejos voltariam depois de uma vida conjugal consolidada.
Por causa de sua religião, ela conta que sempre foi ensinada que o amor só era aceitável entre um homem e uma mulher, mas com o tempo, viu que o que vivia era mais aparência do que a felicidade real.
Quando conheceu a mulher que se tornaria sua namorada (e também do seu marido), viu um mundo de possibilidades. Decidiu que a apresentaria ao marido como amiga, mas não tinha ideia de onde seu relacionamento com ela iria.
Ele percebeu que não era apenas uma amizade, mas não estava chateado e a surpreendeu com a ideia de que poderiam conversar sobre um tipo diferente de casamento. Apesar de Jennifer nutrir sentimentos pela amiga, não imaginou que a decisão partisse do marido, e tudo parecia estranho no começo.
Seu medo era dos julgamentos, já que tinham um filho juntos e como ele encararia mais uma pessoa entrando na família daquela forma, e tinha o receio de acabar com seu casamento tão bem estruturado. Mas a ideia de o amor ser sentido apenas por duas pessoas estava enraizada em seu ser.
Mas o sentimento falou mais alto e, embora não estivesse externalizado, sua namorada passou a ficar mais tempo em casa, com sua família.
Jennifer dizia que era apenas sua melhor amiga, mas com o tempo, foi abrindo a mente e decidiu contar a todos e, a partir daí, nascia uma família poliamorosa.
Ela afirma que isso abalou sua vida religiosa e conservadora, mas não se arrepende nem por um minuto, pois viu o quanto seus filhos são amados, e não é pela maneira tradicional, pois o amor está multiplicado.
Decidiu contar sua história para que outras pessoas soubessem que não há problema algum em dar voz ao coração, e conclui que esse tipo de relação não é perigoso, apenas é diferente, e finaliza afirmando que tem muita sorte de amar duas pessoas.