Tão logo chegou ao fim o segundo turno das eleições, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sendo eleito presidente da República, a Jovem Pan promoveu uma série de desligamentos em seu time de jornalistas e comentaristas políticos.
O primeiro nome revelado nesta segunda-feira (31) foi o do . O jornalista de 35 anos trabalhou no Grupo Jovem Pan até 2019, quando partiu para a CNN.
Lá, ele integrava o quadro . Em outubro do ano passado, ele foi demitido da nova emissora e, apenas três dias depois, foi recontratado pela Jovem Pan.
O nome seguinte a ser anunciado foi o de . O jornalista veterano comandava os programas e . A saída dele ocorreu em comum acordo, segundo disse a emissora, em nota.
Poucas horas depois, ainda nesta segunda (31), os jornalistas foram demitidos. Assim como Nunes, Fiúza fazia parte do programa . Já Guga Noblat, que é filho do também jornalista Ricardo Noblat, integrava o time do
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Nesta terça (1º), a imprensa tomou conhecido do desligamento de e Maicon Mendes.
Durante o segundo turno das eleições, Cecato estava licenciada para ser garota-propaganda da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Passadas as eleições, no entanto, ela foi afastada definitivamente.
O jornalista Maicon Mendes fez um pronunciamento nas redes sociais, dizendo que fazia jornalismo de verdade.
– Hoje foi meu último dia na TV Jovem Pan News. Uma emissora que eu ajudei a colocar no ar. Ajudei a traçar cada detalhe de como fazer um jornalismo sério e de qualidade.
Deixo a Emissora sabendo que eu fiz o meu melhor. Fiz Jornalismo de verdade. Eu posso dizer que levei informação de qualidade pro telespectador, com verdade dos fatos, com apuração rigorosa, com checagem. Nunca me deixei levar por informações duvidosas. E nem achismo. Apurei com rigor. Isso é jornalismo – escreveu Maicon.
De acordo com Fefito, colunista do UOL, a Jovem Pan, diante do governo que se aproxima, prepara uma guinada editorial e deve moderar o tom crítico nos próximos meses, além de ter em vista mais mudanças em sua equipe.