Veja os melhores alimentos para manter o funcionamento normal dos rins.
03/06/2021

Existem duas condições que mais afetam os rins e é necessário prestar atenção: a litíase renal (popularmente conhecida como pedra nos rins ou cálculo renal) e a doença renal crônica. Nestes dois casos, a alimentação pode desempenhar um papel importante no tratamento. Por isso, separamos o que colocar no prato pensando na saúde dos seus rins.

Coloque no prato:

Laranja e limão

O ácido cítrico, presente nessas frutas, previne a formação dos cristais nos rins.

Os especialistas recomendam o consumo destas frutas para quem apenas tem casos de pedras nos rins na família, como forma de prevenção. Vale consumir na forma de suco também. O melão é outra opção. Duas fatias por dia já bastam para ter os benefícios.

Leite e derivados

O consumo diário de cálcio também ajuda a inibir a formação de pedras, ao contrário do que algumas pessoas acreditam.

A quantidade ideal é de 1000 a 1200 mg por dia, o que dá de três a quatro porções de lácteos.

Folhas verdes-escuras

Os vegetais verdes-escuros também são indicados por conta da porção de cálcio que levam. Aqui vale um adendo: existem muitos tipos de pedras e nem sempre a pessoa sabe a que tem. Se ela sair na urina, é importante levá-la ao seu médico para identificar qual é a questão da produção da pedra. Assim, o profissional saberá dar orientações mais específicas --inclusive, sobre a alimentação.

Melhor evitar:

Sódio

O sódio favorece a cristalização dos cálculos e também afeta a pressão arterial --o que acaba prejudicando os vasos sanguíneos dos rins e, consequentemente, suas funções. A quantidade de sódio indicada por dia é de 5 gramas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). E não é apenas o sal de mesa, usado para temperar, o problema.

O sódio também está escondido em outros alimentos, principalmente nos processados, já que a substância serve como conservante. E cerveja e refrigerante também costumam ter bastante sódio.

Proteínas

Quando o paciente tem doença renal crônica, acaba recebendo algumas orientações, como reduzir o consumo de proteína. Isso acontece porque os rins precisam trabalhar mais para filtrar a ureia e amônia, que são produtos restantes da proteína. Se este for o caso, aí o especialista faz um cálculo para a pessoa de acordo com o peso.

De um modo geral, o consumo é de 0,6 a 0,8 gramas por quilo de peso.

Potássio

Outro ponto que é importante ficar atento é ao consumo de potássio. Quando o rim está com dificuldade de filtração, o que acontece na doença renal crônica, o corpo acaba acumulando potássio que, em excesso, pode desencadear algum problema cardíaco. Beterraba e batata-doce são legumes ricos no nutriente.

Mas aqui a dica é consumi-los após o cozimento, já que este nutriente acaba se perdendo na água. E não beba água de coco para se hidratar, ela também tem muito potássio.

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