Existe uma máxima impregnada na sociedade que diz que para que algo seja duradouro tem que ser conquistado com muito esforço e, claro, isso não é uma inverdade. Há conquistas profissionais e materiais que, somente de depois de muito suor, muitos foras e muito esforço é que conseguimos atingir o objetivo.
O problema é que a maioria das pessoas acreditam que isso se aplica, também, nos relacionamentos amorosos e fazem dos ridículos joguinhos de sedução verdadeiras “armas” de dominação psicológica.
Para começo de conversa, tenhamos claro que há uma grande diferença entre o sacrifício que envolve uma conquista profissional da insistência que envolve uma conquista amorosa. Conquistas profissionais envolvem esforço, dedicação e planejamento.
Conquistas sentimentais não. Envolvem apenas sedução, vontade mútua e equilíbrio emocional.
Diferente de uma conquista profissional onde todo esforço objetiva uma recompensa maior (como um bom emprego, um bom salário e uma vida tranquila), na conquista amorosa não se pode insistir ou forjar sentimentos. Na verdade, não podemos desenvolvê-los sem vontade mútua.
O conselho é clichê e você o conhece muito bem, mas vamos reforçá-lo aqui: não existe amor sem reciprocidade! Não dá para forçar, convencer ou explicar os motivos pelos quais alguém deve gostar de você. Se o outro não estiver disposto a isso, o amor não acontecerá. Fato!
O amor não é sentimento para iniciantes. Já falei isso em outros textos, mas acredito que é sempre bom reforçar. Amor é amor. Calmo, maduro, tranquilo. Essa história de “vou lutar até ele(a) perceber meu amor” é ridícula e eu explico o motivo: amor não pode ser mendigado, implorado, nem convencido.
Se a pessoa não quer estar com você, esse direito deve ser respeitado e ponto final. Não dá para se iludir acreditando que um milagre acontecerá e, da noite para o dia, o outro acordará nos amando. Temos que ser realistas e equilibrados: se não é recíproco, não é amor.
Portanto, insista em ter um bom emprego, em morar em uma cidade gostosa, em proporcionar uma vida confortável para sua família, mas nunca (eu disse nunca) em um relacionamento que não tem probabilidade de dar certo.