Felizmente, estamos vivendo um momento em que falar sobre saúde mental não é mais um tabu, como já foi no passado. As pessoas estão se sentindo mais confortáveis em debater sobre o assunto e procurar ajuda. Até mesmo porque, hoje, as pessoas estão vendo como é importante ter e manter um equilíbrio emocional. Dentre os problemas de saúde mental está a .
Ela é caracterizada pelo estado de tensão e estresse em excesso. O distúrbio psicológico está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).
O transtorno também pode ser conhecido como síndrome do esgotamento mental profissional. Isso porque quase sempre está ligado a uma pressão por desempenho extremo.
Ademais, é sempre bom lembrar que a Síndrome de Burnout não acontece de repente. Na realidade, ela ocorre depois de vários episódios em que os limites pessoais são ultrapassados. Tanto que, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a descreve como sendo “resultado do estresse crônico no local de trabalho”.
O Burnout é um assunto tão relevante e importante, principalmente nos tempos atuais, que por isso está sempre sendo estudado.
Assim como foi feito na reunião organizada pelos pesquisadores da Yale University para discutir o impacto da Síndrome de no cérebro e o que pode ser feito para revertê-lo.
Dentre os pesquisadores estava a professora de neurociência Amy Arnsten, que se concentra em estudar os efeitos do estresse no cérebro e analisar pacientes de hospitais psiquiátricos. Ela ajudou na compreensão de como o estresse incontrolável afeta o córtex pré-frontal, já que essa região do cérebro é responsável pela concentração, planejamento e execução de tarefas.
De acordo com os estudos feitos por ela, as vias de sinalização de estresse enfraquecem o córtex pré-frontal e fortalecem as partes mais primitivas do cérebro. Segundo Arnsten, a neuroimagem ajuda no estudo da reposta específica do córtex pré-frontal ao estresse. Além disso, através dela já foi possível enxergar que o estresse pode enfraquecer a conectividade da rede pré-frontal, prejudicando a capacidade de concentração.