A traição é uma atitude de pessoas de pouco caráter e que não têm o mínimo de respeito pelos momentos felizes que viveu ao lado de alguém.
O que leva uma pessoa a trair alguém é uma pergunta intrigante, cuja resposta varia conforme a situação. Alguns traem por puro capricho, porque se sentem bem em não ter um mínimo de responsabilidade afetiva com o outro. Outros são infiéis porque gostam de massagear o próprio ego, sabendo que tem mais de “uma opção”, quando o assunto é romance. Também há quem traia ao perceber que a relação está fadada ao fracasso.
Mas será que estas são mesmo justificativas para a infidelidade?
A realidade é que a traição é a forma mais desonesta de retribuir a confiança de alguém, por isso, em relacionamentos em crise, o diálogo é sempre a melhor saída. É sempre melhor sentar-se, conversar com a pessoa amada e explicar por que não estamos felizes do que dar vazão a esse descontentamento, sendo infiéis.
Não desistem uma da outra facilmente, depois de uma discussão por ciúme, pela desatenção do(a) parceiro(a) ou falta de dinheiro no final do mês, por exemplo.
E, por mais insustentável que se torne uma relação, ambos têm sempre o direito de botar um ponto final nessa história. Terminar um namoro ou casamento, quando ele já não tem mais volta, é melhor do que ser desleal com a outra pessoa.
Afinal antes de chegar a um ponto crítico, todo relacionamento já teve seus inúmeros bons momentos de alegria, de amor e companheirismo. Houve dias em que ambos juraram um para o outro que seriam felizes para sempre, mas o “para sempre” teve um fim. E é em nome desses muitos bons momentos que uma pessoa deve respeito à outra em um relacionamento.
Quando o amor acaba, é muito melhor cada um seguir o seu caminho do que iludir o outro com falsas esperanças de que essa história possa um dia voltar a dar frutos.
Nada justifica uma traição!
A infidelidade é um reflexo da falta de bom caráter das pessoas egoístas e que não têm o mínimo de consideração pelo tempo e dedicação de quem já o fez muito feliz.